Na noite desta segunda-feira (1°), Andrea Pereira, secretária do Desenvolvimento Social e da Cidadania de Simões Filho participou do bate-papo interativo, por videoconferência, promovido pelo programa ‘Conectados’ (transmitido pelo Facebook e Youtube do Bahia No Ar). Na oportunidade, ela falou sobre a rapidez em precisar desenvolver programas sociais voltados à população simõesfilhese, que teve a renda diretamente afetada pela crise ocasionada com a chegada do novo coronavírus (Covid-19), na região.

“Nós nos reunimos com o nosso prefeito [Diógenes Tolentino, Dinha] e demais secretarias, justamente para repensar algumas coisas, porque a política de assistência social ela preconiza lá, inclusive está na nossa Constituição, ela é política não contributiva pra quem dela necessitar. Você pode, nós, qualquer um de nós, em algum momento, pode necessitar da política da assistência social”, começou.

“Tivemos que pensar rápido, né?!, claro, porque a gente precisa dar resposta a essa população. O ‘Auxílio Alimentação’ é o nosso carro chefe nesse momento. A gente continua trabalhando, de domingo a domingo, fazendo essas entregas aqui no município. Nós temos os artistas populares, nós estendemos para aqueles que não tem nenhuma outra renda. Nós também ampliamos para os mototaxistas e também demais feirantes e ambulantes da cidade, e a gente tá nesse trabalho de chegar a quem necessitar. Realmente foi, no primeiro momento, e continua sendo, desafiador. Mas, a gente precisou replanejar. Mas, como todo planejamento é isso, todo planejamento ele é flexível, em algum momento você tem que rever, e aí a gente pôde dar respostas rápidas para nossa população”, acrescentou.

A secretária também comentou sobre as fraudes encontradas durante a fiscalização dos benefícios adotados nesse momento de pandemia, tomando como exemplo, de início, o Auxílio Emergencial de R$ 600, creditado pelo governo federal.

“É o triste do humano. A gente tá vendo aí tantas ações de solidariedade, ao passo que, na verdade, eu tenho dito que em momento de crise o ser humano se revela, porque em momento de crise não dá pra você ficar em ‘cima do muro’, com isso, você vai ter que tomar uma atitude, uma direção”, entabulou.

“O governo federal, ele tem acesso à vários cadastros, ele tem acesso, inclusive, ao programa CadÚnico, ao programa Bolsa Família, que os municípios, eles geram aquela plataforma, vamos dizer assim. Mas, o governo federal é que processa. Então, assim, é importante esse contato com os municípios sim, porque é ali no município onde as coisas acontecem. Eu acho importante sim. Mas, também a gente vai poder verificar lá na frente, porque a Receita Federal funciona muito bem. Então, é importante que haja, eles têm dito isso, deve pegar de alguma forma, que é tudo pelo CPF. É triste porque a gente vê, de repende, uma pessoa que não necessitaria, porque tem renda, porque tem um trabalho, tem outro tipo de renda e acaba que, aquelas que mais necessitam, acabam ficando sem esse benefício. Que o ser humano possa refletir”, completou.

Em seguida, Andrea Pereira falou sobre a situação em Simões Filho.

“Aqui, a gente encontrou algumas inconsistências no início, inclusive, pode ser que algumas tenha passado, mas eu acho que lá na frente dá para pegar porque o CPF, o CPF é um dos dados mais importantes. Então, assim, na ‘Merenda em Casa’, a gente pegou algumas inconsistências, mais coisas bobas até, as vezes a avó foi lá, foi a avó que matriculou e aí ela não é a responsável legal e a gente pôde pegar. É importante também que a gente possa pecar por excesso nesse momento. Inclusive, as entidades federais, a União, o Estado, têm dito isso, os especialistas inclusive da área, de economia, da área do social, os sociólogos, que nesse momento a gente se preocupe com a vida humana e que se a gente pecar por excesso, lá na frente, eu acho que com certeza vão ter que devolver, e é importante que devolvam”, pontuou.

Assista a entrevista na íntegra clicando aqui.

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