A Coordenadoria de Atendimento Integral a Mulher em Situação de Risco, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania de Camaçari (SEDES) , emitiu uma nota de repúdio sobre o caso de Eva Luana, que acusa o padastro de inúmeras agressões durante oito anos.
Na nota, a coordenadora da pasta, Bela Batista, ressalta que casos como o de Eva Luana precisam ser acompanhados com cuidado e sigilo absoluto. Confira a nota na íntegra:
Nota de Repúdio
Nós, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania de Camaçari (SEDES), por meio da Coordenadoria de Atendimento Integral a Mulher em Situação de Risco, viemos a público manifestar nossa indignação, revolta, dor e nossa solidariedade à jovem Eva Luana, vítima de estupro.
Na última terça-feira (19), a jovem revelou em uma rede social, o inferno que viveu por quase oito anos, dentro de sua própria casa. Eva revelou que foi vítima dos mais variados e cruéis tipos de abuso, praticados por seu padrasto Tiago Alves. Segundo ela, além de sofrer agressão física, psicológica e perseguição, ela também foi estuprada desde os 12 anos, pelo agressor.
De acordo com Bela Batista, coordenadora de Atendimento Integral à Mulher em Situação de Risco em Camaçari, casos como o de Eva Luana precisam ser acompanhados com cuidado e sigilo absoluto. “O Centro de Referência de Atendimento à Mulher Yolanda Pires, tem um papel fundamental no rompimento do ciclo de violência vivido pela Mulher, além de contar com uma equipe multidisciplinar (psicossocial e jurídico) altamente preparada e acolhimento diferenciado.” Denuncie, procure ajuda!
Para a gestora da Sedes, casos de violência contra mulher (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial), precisam ser denunciadas. “Não podemos nos calar. Precisamos estar atentos aos riscos eminentes, aos sinais, uma vez que, situações similares perpassam diante dos nossos olhos. Existem serviços especializados que tratam demandas desta natureza. Na SEDES, por exemplo, temos a Coordenadoria de Atendimento Integral à Mulher em Situação de Risco”, enfatizou.
Nenhum argumento nunca justificou, nem justifica, nem justificará um abuso sexual…Nenhuma mulher merece ser estuprada!
Nada de sigilo, tem que abrir o bocão mesmo pra todo mundo saber.
Comcodo deveria ser morto em praça pública
Isso mesmos já sofreram muito
Todo apoio a mãe e filha
Não pode se calar.tem que abrir o boca.nao importa as ameaças vamos ser mas fortes. Denunciem. Não se calem. Tem muitos a soltos por aí tem muitas Eva sofrendo caladas.maes observem suas filhas.elas não merecem viver em um relacionamento obusivo que vcs mesmo procuraram
Vamos ser solidários com essas mulheres!!! Elas precisam de apoio pq já sofreram bastante na mão desse cafageste!
Oito anos e agora fala em redes sociais? No mínimo estranho não acredito
Não foi você que passou por isso, existem mulheres que vivem com seus agressores por décadas, simplesmente por não ter coragem de enfrentar! Ela é uma moça forte, que passou por grandes barbaridades e ainda continua ali de pé e lutando por sua vida!
Ela tinha doce agora deve ter 18 além disso deveria se informar mais sobre o caso ela era diariamente monitoradas como iriam falar? Nós mulheres deveríamos nos unir mais e parar de criticar e duvidar umas das outras.
Amore, no relato em que ela conta, a Eva fala que aos 13 anos ela denunciou e o Estado falhou, não chegou nem ao Ministério Público, logo depois ela teve que retirar a queixa por ameaças do padrasto. É bom se informar do caso primeiro, para logo depois falar qualquer coisa.
Não sei como tem pessoas q faz comentarios maldosos tentando insinuar q a menina esteja mentindo .Eva è uma guerreira demorou pra denúncia ,so deus sabe a dor q ela passou e esta passando #todospelaEva#
Quando lembro que tem várias crianças passando por algo igual ou parecido ?que triste,por isso não confio deixar minhas filhas com ninguém .
Oi? Sigilo? Se já colocando a “boca no mundo” nossas leis, nossa justiça é uma merda, imagina em sigilo…Ela quis falar, o desabafo é dele, ninguem tem o poder de fazê-la calar. Polpe-me desse discurso sistêmico, manipulador de fantoches. Que ele seja punido dentro das leis humanas, para que essas mulheres possam seguir com suas vidas.