Entre 2016 e 2017 o setor empresarial de serviços no estado da Bahia apresentou queda de 5,2%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na manhã desta quarta-feira (28). Essa taxa é caracterizada como a segunda maior queda entre os estados, abaixo apenas da verificada em Mato Grosso do Sul (-5,3%).

No total, em um ano, foram 2.665 empresas de serviços a menos, passando de 50.929 para 48.264, ou seja, foi o terceiro maior saldo negativo, abaixo apenas dos registrados nos estados de São Paulo (-23.997 empresas) e Santa Catarina (-3.873).

No país como um todo, o setor empresarial teve retração em 2017. Frente a 2016, o número de empresas recuou 1,7%, passando de 1.329.789 para 1.306.671, com um saldo negativo de menos 23.118 companhias em um ano.

No entanto, a maioria dos estados, 18 dos 27, viu o número de empresas de serviços crescer nesse período.

Com o saldo negativo no setor empresarial baiano, em 2017, houve o terceiro recuo consecutivo no total de pessoas trabalhando na área. Naquele ano, 522.423 pessoas estavam ocupadas nas empresas de serviços baianas, 2,3% a menos do que em 2016, o que correspondeu a um saldo de menos 12.424 empregados de um ano para o outro.

Dentre as empresas, as que mais sentiram o impacto dos fechamentos foram aquelas que atuavam com serviços às famílias. Para se ter uma ideia, em um ano, elas passaram de 17.114 para 15.639 (menos 1.475 empresas ou -8,6%). Ainda assim, o segmento se manteve como o maior em número de empresas do setor, na Bahia, representando quase 1 em cada 3 do total (32,4%).

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