O governador Rui Costa (PT) informou que o valor da multa para quem descumprir a determinação da obrigatoriedade do uso de máscara de proteção no local de trabalho, será alto. O projeto de lei que delibera a medida foi publicado ontem (14), no Diário Oficial, e passa a valer 72 horas após a promulgação.

“Estou definindo daqui a pouco o valor da multa. Não temos braço para fiscalizar todas as unidades. O valor da multa vai ser alto, porque, como não temos braço, as pessoas serão fiscalizadas por amostragem. Vamos aplicar multas altas para as pessoas tomarem consciência”, afirmou o governador na noite de ontem (14), durante transmissão do Papo Correria, no canal do Youtube.

A proposta estabelece que os empregadores devem, além de fornecer o uso da máscara de proteção, fiscalizar os seus respectivos funcionários em estabelecimentos comerciais, industriais, bancários, no transporte rodoviário, metroviário e de passageiros em geral (público e privado).

Rui salientou também que a máscara distribuída pelos empregadores pode ser de tecido, oriunda de produção caseira, e destacou que o fornecimento do utensílio de proteção para as pessoas de baixa renda será confeccionado por costureiras contratadas pelo Estado.

“Estamos com um grupo de costureiras contatadas pelo Governo. A ideia é chegar a 3 milhões. Vamos começar entregando a pessoas mais pobres que precisam estar nas ruas para garantir o seu sustento”, disse. “Agora, não é para esperar por essa. Se você conhece alguém que costura, peça a ela”, acrescentou.

Corte de salários

Durante a conversa no canal, o estadista ainda aproveitou o momento para tranquilizar os servidores públicos, no que diz respeito ao corte nos salários.

“Até o momento, não há previsão de corte nos salários. O que estamos buscando é redução de custeio. Mas não temos, no horizonte de curto prazo, o corte de salários. Espero que isso não venha a acontecer. Peço ajuda de todos os servidores na economia das despesas”, afirmou.

Por fim, ele pontuou que está fazendo esforços para que os órgãos dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) reduzam os gastos públicos.

“Estamos cortando coisas. Vamos cortar muito mais. Estou marcando uma reunião com todos os poderes para que a gente possa conversar sobre a redução de custeio, de cortes de despesas que não sejam estritamente essenciais, já que a arrecadação vai cair drasticamente.”, assegurou.

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