No sábado (19/12), o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos (EUA) confirmou a ocorrência de seis casos de um tipo de reação alérgica grave à vacina contra o novo coronavírus (Covid-19), desenvolvida pela Pfizer e BioNTech.

De acordo com o órgão, os pacientes que receberam o a dose do imunizante acabaram apresentando anafilaxia. As causas e quais ligações os seis casos podem ter estão sendo investigados.

Segundo a CNN Brasil, algumas das pessoas são do Alasca, mas outras são de outros lugares. As pessoas afetadas são todos adultos com menos de 65 anos, e a maioria foi hospitalizada, prontamente tratada e submetida à observação, assegurou Tom Clark, uma autoridade do CDC que apresentou dados ao Comitê Consultivo em Práticas de Imunização.

Tom, inclusive, sugeriu que as reações não resultaram de um problema de fabricação localizada, já que as fotos que o CDC recebeu dão conta de que as vacinas aplicadas eram de mais de uma linha de produção.

A publicação diz ainda que, das 112.807 pessoas vacinadas, registradas no sistema de segurança da vigilância sanitária até sexta-feira (18/12), 3.150 relataram sintomas após a vacinação que os impossibilitaram de realizar atividades diárias ou de trabalho.

No Reino Unido, órgãos reguladores enfatizaram na semana passada que pessoas com um “histórico significativo” de reações alérgicas não devem receber a vacina contra a covid-19 da Pfizer e da BioNTech.

A recomendação vai durar enquanto autoridades locais investigam os dois casos de reação alérgica qregistrados no primeiro dia de vacinação em massa no país.

Em virtude do alerta, autoridades americanas e europeias a restringir a imunização para pessoas com um tipo grave de reação alérgica.

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