O agora oficializado candidato a governador da Bahia pelo União Brasil, ACM Neto, minimizou o fato de não contar com um padrinho político, a exemplo dos seus dois principais adversários na disputa, Jerônimo Rodrigues (PT), apoiado pelo ex-presidente Lula, e João Roma (PL), nome avalizado pelo presidente Jair Bolsonaro.
“A gente vê outros pré-candidatos falarem mais nos seus padrinhos do que de si próprios”, ironizou o ex-prefeito, em coletiva de imprensa durante a convenção que formalizou a composição de sua sua chapa.
Em seguida, ele disse que sua “grande aliança” é com o povo baiano, cujas demandas não serão direcionadas ao presidente da República.
“A questão é o seguinte: no dia 1º de janeiro do próximo ano, quem é que vai responder pelo problema da segurança pública, da saúde, da educação, desemprego, dos desafios da Bahia? É na porta do presidente? Eu não estou dizendo aqui que vai ser o presidente A, B, C ou D. É na porta do governador”, declarou ACM Neto, afirmando que “o povo tem essa consciência”.
“O que está em discussão, o que vai ser decidido no dia 2 de outubro pelos baianos, é quem vai governar a Bahia. E o presidente que for escolhido vai ter que governar o Brasil”, acrescentou ele.
Sem apoio de nenhum dos presidenciáveis, ACM Neto disse que decidiu se “abraçar com o povo”.
“Essa é a minha resposta. Foi isso que me trouxe até aqui. Graças a Deus, forte, com uma candidatura competitiva, com a chapa mais jovem da história da Bahia, tendo a condição de inovar pra apresentar uma mulher para vice-governadora, que, se Deus quiser, vai ser a primeira vice-governadora da história da Bahia”, afirmou.