O empresário Cézar Diesel reafirmou sua pré-candidatura à prefeitura de Simões Filho durante uma entrevista no programa Linha Quente nesta segunda-feira (15). No entanto, apesar da determinação, sua aspiração enfrenta obstáculos significativos, especialmente pela falta de apoio dos principais líderes do estado, incluindo Luiz Caetano (PT), secretário de Relações Institucionais da Bahia.

“Minha pré-candidatura está mantida! Apesar da amizade com Caetano, é importante ressaltar que temos o direito ao livre-arbítrio. Embora compreenda a posição dele, afirmo que o sentimento de Caetano não reflete o posicionamento do Partido dos Trabalhadores em âmbito estadual e federal. Recebi a chancela para concorrer e realizamos uma plenária. É uma decisão normal. Sempre fui fiel no que eu acredito, e nossa pré-candidatura está mantida no Partido dos Trabalhadores”, declarou o empresário.

O PT demonstra uma clara inclinação em fortalecer a candidatura de Eduardo Alencar (PSD), ex-prefeito e atual deputado estadual, que liderará a chapa. O foco agora se volta para a disputa pela vaga de vice.

É relevante destacar que, em 2020, o PT retirou seu apoio a Cézar Diesel, optando por fortalecer a candidatura de Eduardo Alencar. Especulações indicam que os petistas, mais uma vez, poderão unir forças em torno da chapa liderada pelo ex-prefeito. O cenário político em Simões Filho está em constante evolução, e os próximos acontecimentos prometem surpresas e reviravoltas nesta disputa eleitoral.

Cézar Diesel enfatizou ainda que seu objetivo é superar essas adversidades, buscando o apoio necessário para consolidar sua presença na disputa eleitoral.

 

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Durante a entrevista concedida ao radialista Roque Santos no programa Linha Quente, o empresário Cézar Diesel afirmou que não possui vaidade e não descartou a possibilidade de formar uma aliança com o deputado estadual Eduardo Alencar.

Na busca pelo apoio do PSD, Diesel destacou que “não exclui de maneira alguma” a ideia de uma parceria com o ex-prefeito de Simões Filho, nas eleições de 2024.

“Na política, tudo é possível. Se meu partido (PT) não conseguir viabilizar minha candidatura, estou aberto ao diálogo. Temos um objetivo maior, que é buscar a governabilidade para os governos de Lula e Jerônimo. Não vou simplesmente desistir e ir pra casa chorar o leite derramado […] O que nós precisamos é ganhar a eleição para manter o projeto PT a nível nacional”, afirmou o empresário.

 

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