A maior dúvida na Toca era sobre a presença de Maxi no Ba-Vi de amanhã, às 21h, na Fonte Nova. Não vai dar. O atacante ainda vai iniciar o processo de reabilitação física e só é esperado para o confronto contra o Botafogo, dia 17, no Barradão. “Queria muito jogar esse clássico Ba-Vi, mas ainda não vou poder jogar. É ter paciência e continuar minha recuperação. #boravitória”, escreveu no Twitter.
Com o veto do argentino, segue a indefinição sobre o substituto de Escudero, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. A vaga está mais entre Felipe e Leílson, já que Vander sequer está presente entre os 22 relacionados para o clássico – decisão que causa estranheza, já que Vander entrou no decorrer da derrota de 3×2 para o São Paulo, sábado, no Morumbi. Arthur Maia corre por fora para completar o meio-campo. No lugar de Vander na lista, entrou Pedro Oldoni, que não vinha sendo relacionado e jogou o clássico da Taça Estado vencido pelo rubro-negro por 3×0, sábado, em Pituaçu. O centroavante, inclusive, marcou um gol.
Para a vaga de Ayrton, também suspenso, Ney Franco praticamente já tomou a decisão. Como não relacionou Daniel Borges e Dimas, que são as opções de ofício para a lateral direita, a vaga será de Luiz Gustavo. “Joguei a minha vida inteira de zagueiro, mas não tenho preferência nenhuma entre zagueiro, volante ou lateral. Cheguei para ajudar, tanto faz a posição. Estou à disposição”, comenta o garoto de 21 anos, que chegou há 15 dias e já fez três jogos no Vitória, sendo dois de volante e um como zagueiro.
Uma sequência inédita na carreira de Luiz, que chegou ao Barradão sem ter jogado nenhuma vez no ano. “Infelizmente lá (no Palmeiras) não tive muita oportunidade. Com a indicação de Ney, tive a felicidade de vir pra cá e pude fazer bons jogos. Espero continuar assim”, projeta o garoto.
Com o deslocamento de Luiz para a direita, Michel é o mais cotado para atuar ao lado de Cáceres. Neto Coruja está relacionado, mas corre por fora. Com 37 pontos, o Leão é o sexto colocado da Série A, a seis pontos do G-4.
*Correio.