Na manhã deste sábado (21/11), o carnaval de Salvador voltou a ser pauta. O secretário estadual do Turismo, Fausto Franco, destacou que não consegue visualizar a realização do tradicional festejo em 2021, seja no mês de maio, junho ou julho.

De acordo com Franco, não haverá carnaval enquanto não houver uma vacina contra o novo coronavírus (Covid-19) de forma abrangente.

“Seria uma irresponsabilidade de qualquer gestor público garantir que o carnaval vai acontecer em qualquer data”, afirmou Franco.

Na sequência, ele destacou que possui uma relação “amigável” tanto com o atual gestor da capital baiana, ACM Neto (DEM), quanto com o seu sucessor eleito no domingo (15/11), Bruno Reis (DEM).

“Eu tenho um diálogo muito bom, não só com o prefeito ACM Neto (DEM) e o futuro prefeito Bruno Reis (DEM). Enfim, com toda a equipe da prefeitura. Não consigo enxergar o carnaval acontecer em maio, junho ou julho, por tudo que a gente já conversou aqui”, completou.

Ademais, Franco também frisou que “a perda financeira é absurda”, sem a realização do carnaval soteropolitano em 2021. Entretanto, reiterou que “não pode se antecipar e criar uma falsa expectativa na sociedade”.

“No nosso caso especificamente, a perda financeira é absurda. Mas, a gente não pode se antecipar e criar uma falsa expectativa na sociedade, dizendo que vai ter carnaval em abril, maio ou dezembro. Infelizmente, enquanto a gente não tiver a vacina de forma abrangente, não vai haver carnaval. Não sou eu que estou dizendo. É a ciência que está dizendo”, ressaltou o secretário.

Outras informações

Na noite da quinta-feira (19/11), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), já havia falado sobre os festejos no estado ressaltando, sobretudo, as comemoração de Natal e  Réveillon.

Segundo o petista, enquanto não houver uma imunização contra a Covid-19, “na Bahia, não haverá festa com aglomeração no Natal, no Réveillon ou em qualquer outra data comemorativa”.

“Continuamos em guerra contra a Covid-19. Não vamos permitir que confraternizações de final de ano tragam como consequência à Bahia uma 2ª onda da pandemia. Quero lembrar que há um decreto em vigor, válido em todos os 417 municípios, que proíbe eventos com mais de 200 pessoas.

Na Bahia, não haverá festa com aglomeração no Natal, no Réveillon ou em qualquer outra data comemorativa enquanto não tivermos vacina. Eventos sem autorização da Vigilância Sanitária poderão ser cancelados com prejuízo aos envolvidos. Vamos trabalhar sem descanso para salvar vidas”, escreveu Rui em uma rede social.

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