Na manhã desta quarta-feira (17), em todo o estado da Bahia, reivindicando nomeação de mais candidatos do concurso de 2014, além da alteração da carga horária de trabalho, agentes penitenciários paralisaram as atividades.
No movimento terá uma duração de 72h, os servidores questionam ainda a convocação de profissionais terceirizados e a modalidade de Cogestão. De acordo com o sindicato da categoria, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), disse que não discorda do direito de reivindicar, no entanto pede que a classe não impeça a rotina das unidades para que os internos não sejam prejudicados.
“O estopim da paralisação foi o anúncio do governo de que vai inaugurar a unidade de Vitória da Conquista em sistema de cogestão. Para nós, isso é uma privatização disfarçada”, afirma o coordenador do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb), Reivon Pimentel.
A secretaria nega militarização do sistema penitenciário. “Cerca de 80% do quadro de diretores de unidades penitenciarias é composto por agentes penitenciários e esse índice é maior ainda quanto ao quadro de diretor adjunto”.

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