Após o anúncio do “pacote de maldades”, do Governador Rui Costa (PT), segundo a oposição, lideranças sindicais e de associações representativas do funcionalismo público baiano decidiram paralisar as atividades na próxima quarta-feira (9).

A decisão foi tomada durante sessão plenária realizada na tarde desta terça-feira (1) no auditório da Associação dos Funcionários Públicos da Bahia (Afpeb), durante a discussão da proposta de alteração no Estatuto dos Servidores e na Constituição Estadual, através do Projeto de Lei nº 21.631/2015 e Proposta de Emenda na Constitucional nº 148/2015, proposta pelo governo do estado.

A paralisação é em represália ao Projeto de Lei encaminhado pelo governador Rui Costa à Assembleia Legislativa da Bahia, na última quinta-feira (26), que alterou direitos dos servidores público. As modificações, que tem por objetivo restaurar o equilíbrio financeiro-orçamentário do estado, como atingiram ítens como férias e licença-prêmio, além da PEC que extingue a estabilidade financeira para servidores públicos. De acordo com o governo,

As entidades representativas do funcionalismo público criticam as propostas e a falta de diálogo do governo com os trabalhadores. Na tentativa de impedir a votação dos projetos, após a sessão plenária, os servidores se dirigiram à Assembleia Legislativa, para conversar com o líder do governo, deputado Zé Neto (PT) e o líder da oposição, deputado Sandro Regis (DEM), em busca de apoio.

Durante a paralisação, os servidores ficarão mobilizados na galeria da Alba, a partir das 14h, com o objetivo de impedir a aprovação do PL e da PEC, que se forem aprovadas, valerão para servidores dos três poderes.

Além da Fetrab e da Afpeb, a plenária contou com as presenças, Sindsalba, Sindsefaz, Sinpojud, Sindsaúde-Ba, Sindsemp-Ba, Sindistecba, Sindetran, Aspra, Absso/PM, Asfi, Asserf, Asbac, Sindpoc, Ctb, Csp Conlutas, Observatório da Cidadania, Força Invicta, Appm, Sintest Uneb e Uefs, Sinspeb e o Fórum das ADs (Adufs, Adusb, Aduneb e Adusc). A plenária também deliberou por intensificar a mobilização contra as alterações propostas pelo governo, além de elaborar um calendário de mobilização.