O governo federal decidiu aumentar os gastos com o desfile de Sete de Setembro, a ser realizado neste sábado. A notícia vem em meio a uma crise fiscal que motivou o corte de expediente das Forças Armadas.

O contrato assinado pela gestão pública para a montagem e organização da cerimônia militar, primeira realizada durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL), prevê um custo de R$ 971,5 mil, 15% mais do que no ano passado, quando o então presidente Michel Temer (MDB) gastou cerca de R$ 842,3 mil, em valores corrigidos pela inflação. As informações são da Folha.

Assessores do Palácio do Planalto disseram que a intenção do presidente é utilizar a data para pregar que sua eleição representa uma nova independência, com a queda dos partidos de esquerda. Bolsonaro também prevê reforçar um discurso em defesa da soberania nacional, enfatizando a situação da ‘floresta amazônica’.

Na segunda-feira (2), inclusive, Bolsonaro assegurou que não pretende anunciar um pacote de proteção ambiental, em decorrência da falta de recursos.

“Não tem pacote. Eles [ministros] estão viajando para colher dados e ver o que a gente pode fazer. Eu até perguntei para os ministros: temos recursos? Não tem recurso”, pontuou.

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