Uma funcionária da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Simões Filho deu entrada no Hospital Municipal na segunda-feira (1) e acabou evoluindo a óbito. Embora a causa esteja sendo apurada pelo Instituto Médico Legal (IML), pessoas em grupos de WhastApp divulgam prematuramente a possibilidade de morte em decorrência de reação adversa à vacina contra Covid-19.

Por conta da não identificação da causa da morte, o diretor-médico do Hospital encaminhou o corpo para o IML, onde seria realizada a necrópsia. Seis linhas de investigação estão sendo analisadas.

Segundo informações obtidas pelo Bahia No Ar, a mulher realmente foi vacinada e estava no período da “janela imunológica”, tempo em que o organismo leva para produzir os anticorpos do imunizante.

A servidora atuava na área de Raio X da UPA. Consultada, a Secretária de Saúde, Iridan Brasileiro, afirmou que o caso é acompanhado pela Vigilância Epidemiológica local.

“Eu prefiro aguardar que o IML possa nos dar um retorno em relação a essa situação. Seria muito precoce falar qualquer coisa a esse respeito sem um parecer do Instituto Médico Legal”, ponderou, sobre a possibilidade de morte por reação à vacina.

De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), 2.445 doses de imunizantes contra a Covid-19 foram aplicados em Simões Filho. Nesta quarta-feira (3), mais 810 doses chegaram à cidade. Vacinas de Oxford/AstraZeneca e CoronaVac são utilizadas no processo.

Vale lembrar que ambas foram aprovadas pela  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 17 de janeiro, após votação unânime e rigoroso estudo acerca de sua segurança e eficácia contra o vírus.

O Bahia No Ar seguirá acompanhando o caso e trazendo novas atualizações.

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