Com gritos de “queremos justiça”, amigos e familiares do taxista Pedro Augusto de Araújo Santos, de 23 anos, realizaram na manhã desta quarta-feira (06), em frente ao Fórum, uma manifestação.

Parentes e amigos fizeram um protesto utilizando faixas e cartazes para pedir que o assassinato do taxista Pedro Augusto não fique impune. Um amigo da vítima disse para nossa reportagem que o policial Leandro Almeida matou o taxista por motivo fútil e na covardia

– Meu Deus! Como pode um homem continuar solto depois de ter tirado a vida de um trabalhador. Querermos apenas que a justiça seja feita, afirmou emocionado.

Já a mãe da vítima, Maria Augusta, muito emocionada, disse que o filho dela tinha muitos sonhos e planos de estudar e crescer na vida.

– Meu filho era uma pessoa do bem, trabalhador, honesto. Comprou um táxi para trabalhar, pensava em crescer na vida. É muito difícil eu acordar e saber que meu filho não está mais entre nós, disse.

A noiva da vítima informou que fica muito triste em ver um criminoso solto por ai, enquanto sofre sabendo que não verá mais Pedro Augusto.

O caso

O crime aconteceu no dia 11 de dezembro de 2011. O assassinato do taxista aconteceu por volta de 23h, quando ele, acompanhado de familiares e amigos, saia de uma festa no clube Juventude, NO BAIRRO Cia 1 .

A vítima estava como carona num veículo Celta, que fora estacionado por alguns minutos diante do local do evento para embarque de alguns convidados. O PM, que havia estacionado seu automóvel, também modelo Celta, na contramão da rua e com o aparelho de som ligado, passou a discutir com a vítima ao perceber que a perna de sua acompanhante fora atingida pela porta do outro carro.

Após efetuar oito disparos em direção a Pedro Augusto e acionar a pistola 380 contra o irmão dele e a cunhada. Mesmo tendo pedido desculpa ao soldado por atingir involuntariamente a namorada dele ao abrir a porta do veiculo Celta, o taxista recebeu cinco tiros na região do peito e nas pernas.