Durante a segunda edição do programa Bahia No Ar (Rádio Sucesso 93.1) desta quarta-feira (11) o repórter Valfredo Silva conversou com alguns moradores da Avenida Washington Luiz, no bairro Jardim Renatão, em Simões Filho. Eles relataram algumas dificuldades enfrentadas pela comunidade que estão relacionadas à questões de infraestrutura e mobilidade urbana.

“Nós aqui do Jardim Renatão, em Simões Filho, nós estamos vivendo aqui uma necessidade de muita coisa, principalmente nosso acesso de mobilidade. Nós temos aqui algumas escadas que já estão deterioradas a muito tempo. Nós temos aqui situações de alvenaria, nós temos questões aqui ainda, na avenida Washington, em que partes desse trecho tem muitas enchentes que acabam alagando algumas casas nos dias de hoje”, destacou o morador de prenome Carlos.

Com relação ao transporte público municipal, Carlos fez um apelo solicitando a atenção das autoridades municipais para que sejam incrementadas, por exemplo, mais linhas de ônibus em horários estendidos, além da ampliação no roteiro, tendo em vista que os moradores precisam caminhar uma distância considerável de suas casas até o final de linha.

“Nós não temos transporte público. Temos aqui até determinado horário, começa rodar aqui quatro e meia da manhã, até às seis e vinte, por aí. As pessoas que conseguem pegar o transporte para ir trabalhar, o retorno, depois de cansado, tem que andar em torno de dois a três quilômetros para chegar em suas casas porque o transporte público nós não temos, final de semana também não tem. A gente trabalha a semana inteira e no final de semana, que a gente tira um dia pra visitar um familiar, tem que seguir uma parte do caminho a pé para depois pegar um transporte, na volta o mesmo jeito”, relatou.

Questionado sobre as “situações de alvenaria”, que menciona no início da entrevista, o morador explicou que tudo começou após o rompimento de uma adutora da Embasa.

“Uma adutora da embasa se rompeu, há 15 anos, aí a prefeitura logo depois veio fazer esse serviço aqui e fez parte da alvenaria uma outra parte está em torno de 40 centímetros lá em cima da terra, para quem passa na via pública, ou para a gestão, entende que está toda pronta, mas na verdade está uma parte pronta e a outra parte em cima de um barranco na flor da terra, com entulhos que foram jogados e já viraram árvores, a tendência com isso no futuro é mais uma tragédia ocorrer nesse local”, explicou.

Por fim, uma outra moradora, que se identificou como Vilma, contou ao repórter do BNA que uma escada construída a muito tempo pela comunidade está sendo motivo de constantes acidentes.

“Muitos moradores já quebraram braços, já quebraram perna e já teve muito desastre aqui. Essa escada foi feita pela comunidade. Tá muito perigoso essa escada, aí e já vem de muito tempo”, reclamou Vilma.

Os moradores salientam uma resposta da gestão municipal aos problemas apresentados o mais breve possível.

 

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