A mulher que foi acusada pela morte de seu filho, ocorrida na segunda-feira (1), em Simões Filho, compareceu à 22ª Delegacia para depor. Ela era considerada foragida, mas, segundo a própria, esteve ocupada organizando o funeral da criança. Acusada por familiares, a suspeita nega ter cometido o crime e um inquérito para a apuração dos fatos foi aberto.

“Quando ela viu a repercussão na mídia, ela espontaneamente  compareceu  à delegacia com  o companheiro, estarrecida pela morte do filho e pela repercussão que o caso ganhou”, afirma o Delegado Leandro Acácio, titular da 22ª DT.

Segundo relatado pela suspeita, a moto de seu companheiro estava estacionada em casa e seu filho brincava nela, quando se desequilibrou, foi ao chão e bateu a cabeça. Ele pareceu se recuperar rapidamente e continuou a brincar, mas, no domingo (31), passou a sentir dores na cabeça e teve convulsões.

Desta forma, foi dada a entrada no Hospital Municipal de Simões Filho, mas a criança não resistiu e foi a óbito por traumatismo craniano.

Familiares apontaram a mãe do garoto como responsável por sua morte, já que, segundo eles, esta tinha histórico de violência contra a criança. A mulher confirma um episódio de 2020, quando encostou uma colher quente na mão do filho, a fim de “castigá-lo”, mas nega ter tido qualquer envolvimento em sua morte.

Nos grupos de Whatsapp de Simões Filho, circulam áudios onde pessoas a chamam de assassina e pedem até mesmo sua morte, ignorando a investigação em curso. “Eu acho muito prematuro ainda a gente tecer qualquer tipo de indicação de autoria com relação a esse fato”, o Delegado Leandro Acássio afirmou em entrevista ao Bahia No Ar.

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