Ainda repercute no município de Simões Filho, a entrevista do empresário Pedro Kipão ao radialista Roque Santos, no Programa Bahia No Ar, na tarde de terça-feira, 14. Na ocasião, Peu defendeu a reabertura do comércio da cidade, que foi fechado por decreto municipal como medida de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus. O empresário alegou que a classe econômica não sobreviverá a esta crise se os governantes não adotarem medidas para salvar o setor.
Em entrevista para o Bahia No Ar, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Simões Filho, Alan Lima, disse que a pasta está sempre em diálogo com os empresários e com as entidades que representam o setor, ao mesmo tempo que está atenta as orientações das autoridades de saúde. O secretário ressaltou que o foco no momento é a preservação de vidas.
” Nós seguiremos sempre a orientação do que recomenda e preconiza a Organização Mundial de Saúde, o Ministério da Saúde, a Secretária de Saúde do município e a partir destas recomendações, o que é definido pelo Comitê de Crise e Emergência do município que é presidido pelo prefeito e a partir destes direcionamentos é que nós nos posicionamos”, disse.
Ainda sobre as conversas com a classe empresarial, o secretário pontuou que pasta tem tido diálogos abertos e tem apresentado algumas propostas de ajuda e adequações para este momento que é novo para todos.
“Preocupados com isso temos buscado inovações como plataformas tecnológicas para vendas online, parcerias com bancos públicos e privados, para que esse bancos possam disponibilizar linhas de crédito e mecanismos para que os empresários e empreendedores continuem avançando com seus negócios mesmo neste momento de crise”, explicou.
Flexibilidade de abertura do comércio
Questionado sobre a possibilidade de reabertura do comércio com possíveis flexibilidades, o secretário disse que isso só poderá ocorrer quando houver a sinalização dos órgãos de saúde, no que diz respeito a garantia de segurança necessária não só para o cliente, como também para o empresário. O secretário enfatizou que a possibilidade de flexibilidade será decidida em comum acordo entre a prefeitura e o empresariado.
Por fim, o titular da Sedec afirmou que a pasta está sempre aberta para conversas e dispostos a arranjar novos caminhos para que todos saiam bem e juntos desta crise.
