Mesmo sendo descartada a possibilidade da morte do paciente Lucas Correia Fiulgueiras, de 17 anos, ter sido por Síndrome de Guillain-Barré, aumenta a tensão sobre a possibilidade da doença ter relação direta com o Zika Vírus, que atinge a população baiana. A suspeita circulava pelas redes sociais e foi desmentida por pelo médico Roque Aras, diretor do Hospital do Aeroporto, onde o jovem estava internado. Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), já foram confirmados 54 casos da doença no Estado, sendo que uma mulher morreu.

A Síndrome de Guillain-Barré, que provoca dores na face, ataca o pulmão e atrofia os membros, ainda tem causa desconhecida. A suspeita principal é que a doença aparece alguns dias depois que o paciente se cura do Zika Vírus, transmitido pelo Aedes Aegypt. O Zika Vírus provoca dores nas articulações, coceira, febre baixa e o surgimento de manchas vermelhas pelo corpo.

O jovem morreu de causa ainda não foi confirmada pelo diretor da unidade por se tratar de sigilo médico. O primeiro caso confirmado fatal por Síndrome de Guillain-Barré foi de uma mulher no Hospital Tereza de Lisieux, no início do mês de junho. Ela tinha se curado do Zika Vírus dias antes sua morte.