Confirmada como mestre de cerimônias no sorteio dos grupos da Copa de 2014, a apresentadora Fernanda Lima comentou a polêmica que norteia o evento desde que ela e o marido, Rodrigo Hilbert, teriam substituído os atores negros Lázaro Ramos e Camila Pitanga.

Em entrevista à colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo, a modelo disse que não se incomodou com os comentários na internet, que debateu um suposto racismo da entidade do futebol. Ela contou que aceitou a proposta desde que foi convidada pela Fifa há mais de seis meses.Leia também:Fifa veta Lázaro Ramos e Camila Pitanga no sorteio da Copa e é acusada de racismo"Eu sou funcionária, uma comunicadora. Fui convocada e como tal aceitei e vou fazer o meu trabalho. O que eu tenho a ver com isso? Só porque eu sou branquinha?", questionou Fernanda. "Não discrimino ninguém. Também não levanto bandeiras. Simplesmente acho que a gente tem que ser respeitado, sem violência. Eu não alimento esse tipo de coisa", disse. Fernanda e Hilbert, que são casados, fazem parte do quadro artístico da TV Globo. A apresentadora já havia participado do sorteio para os grupos das eliminatórias. A Fifa vai divulgar também os demais artistas que estarão no evento, assim como as personalidades do futebol.

A polêmica começou depois que os nomes dos atores Lázaro Ramos e Camila Pitanga foram vetados para apresentar o evento de sorteio dos grupos da competição. O Comitê Organizador Local da organização alegou que a escolha por outros nomes não tem nenhuma ligação com questão racial e informou que prefere "um nome mundial mais forte", já que o sorteio dos grupos serão transmitidos para todo o mundo.

O fato, no entanto, gerou indignação nos internautas não apenas pela recusa dos dois atores globais, que são negros, mas pelo fato de a própria Fifa ter escolhido a apresentadora Glenda Kozlowski,

As informações são do Correio.