Chegou a 32 o número de pessoas mortas vítimas dos fortes temporais no Rio Grande do Sul (RS) e 6o estão desaparecidos.

Na tarde desta quinta-feira (2), parte da Barragem 14 de Julho, localizada no município de Cotiporã (RS), se rompeu. O incidente é um reflexo das fortes enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, que já está sendo considerado o maior desastre da história do estado.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que, segundo técnicos, o colapso não deverá causar “a devastação de uma enxurrada”. Mesmo assim, a população das cidades que ficam abaixo do local do rompimento devem sentir os efeitos do aumento do nível do rio Taquari, que corta a região.

No entanto, a Defesa Civil gaúcha emitiu alertas de urgência após o rompimento, pedindo para que a população da região saia imediatamente de suas casas e procurem abrigo. A preocupação é que este problema se expanda para cidades vizinhas, causando uma tragédia ainda maior.

A barragem do Blang, na cidade de São Francisco de Paula, está em situação de emergência. O gestor estadual disse que conversou com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, para pedir que o plano de ação de emergência da estrutura seja colocado em curso, para a remoção de quem vive perto dessa área, pois há risco de um novo rompimento.

De acordo com órgão, em última atualização divulgada na noite da quinta, 29 pessoas morrerem e  60 estão desaparecidas por conta da enchente. Além disso, o total de pessoas em abrigos é de 4.645 e outras 10.242 estão desalojadas. Até agora, desde o início do temporal, na última segunda (29), 154 municípios gaúchos foram atingidos.

“Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, disse Leite, lamentando o crescente número de casos em meio a tragédia que o Estado passa.

Ajuda

O presidente Lula (PT) afirmou, na manhã de quinta, que não faltarão recursos do governo federal no socorro à população do Rio Grande do Sul e na reconstrução de municípios gaúchos atingidos por tempestades.

Tudo que estiver no alcance do governo federal, seja através dos ministros, seja através da sociedade civil ou seja através dos nossos militares, vamos dedicar 24 horas de esforço para que a gente possa atender as necessidades básicas do povo que está isolado por conta da chuva”, disse Lula, após a reunião com Eduardo Leite em Santa Maria.

Outros governos estaduais se prontificaram a ajudar o Rio Grande do Sul, como é o caso da Bahia. Jerônimo Rodrigues disponibilizou uma equipe especializada do Corpo de Bombeiros para que fosse para o estado, com o objetivo de colaborar no esforço conjunto de resgaste de pessoas ilhadas, além da busca daqueles que estão desaparecidos.

 

Com informações da Agência Brasil*

 

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