Uma sobrevivente do atentado à Universidade de Garissa, no Quênia, foi descoberta escondida dentro de um armário do prédio, 50 horas após o ataque, informou hoje (4) a Cruz Vermelha. O massacre, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo radical islâmico Al Shebab, deixou 148 mortos na quinta-feira (2), a maioria estudantes.
Neste sábado, o presidente queniano, Uhuru Kenyatta, decretou três dias de luto nacional, com bandeiras a meio mastro.
“Uma sobrevivente foi encontrada dentro da universidade pelas forças de segurança que permanecem no campus universitário", disse Arnolda Shiundu, responsável pela comunicação da Cruz Vermelha no Quênia.
Segundo Arnolda Shiundu, a sobrevivente “foi levada para o hospital e está sendo examinada pelos médicos”.
De acordo com uma fonte policial em Garissa, a sobrevivente ficou dois dias escondida em um armário. Ela foi descoberta durante a manhã deste sábado.
Em comunicado divulgado pelos islâmicos, o grupo radical critica a presença do Exército queniano na Somália e explica que, durante o ataque à universidade, separaram os muçulmanos dos cristãos para matar apenas integrantes do segundo grupo.
As informações são da Agência Brasil