De acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (02), pela Folha, o socorro ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), após a facada que ele recebeu durante a campanha eleitoral de 2018, envolveu uma disputa entre o hospital que iria atender o então candidato e ainda o auxílio de um empresário.

Segundo a reportagem, a operação para transportar o médico Antonio Macedo, de um helicóptero do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para Jundiaí, teve auxílio do empresário Meyer Nigri, fundador da Tecnisa.

O “passe” do atendimento ao paciente foi disputado pelos dois hospitais de ponta, Sírio Libanês e Einstein. Conforme relatos da ocasião, as equipes chegaram a discutir, entretanto, a versão é oficialmente negada pelos envolvidos.

Médicos e pessoas próximas asseguram que o entendimento foi de que o Einstein seria o mais adequado para a continuidade do tratamento de Bolsonaro, inclusive, por ser o lugar onde Macedo atendia desde 1978. Ele foi quem assumiu o caso no Einsten.

Ainda como consequência do esfaqueamento, o presidente terá que fazer no próximo domingo (8) uma nova cirurgia, que tem o objetivo de corrigir uma hérnia surgida no local.

Desde o ataque, o autor do crime, identificado como Adélio Bispo de Oliveira, está preso na penitenciária federal de Campo Grande (MS).

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