Após a divulgação da pesquisa dos dados do Atlas da violência, divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a SSP da Bahia divulga nota em que diz  que os dados não refletem, efetivamente, a realidade da segurança pública no País, porque utilizam exclusivamente o banco de dados do Datasus.

A SSP afirma que esse banco de dados é alimentado pelas secretarias municipais de saúde que, por sua vez, fornecem o local de residência da vítima, e não do local de ocorrência do crime.

De acordo com a Secretaria, é um equívoco utilizar a análise de saúde pública fornecida pela Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) como fonte para discutir o tema da violência no país.

A Secretaria de Segurança Pública afirma que as taxas de Crimes Violentos Letais Intencionais (homicídio, latrocínio e lesão corporal dolosa) nos municípios baianos foram de 96,3, em Eunápolis; 85,4, em Simões Filho; 66,3, em Lauro de Freitas; e 64,4, em Porto Seguro. Diferentemente do apresentado pelo Fórum, a contabilidade não inclui as ocorrências de legítima defesa, de criminosos mortos em confronto com a polícia e de mortes a esclarecer.

Pesquisa

Cinco das dez cidades brasileiras com as maiores taxas de mortes violentas, dentre aquelas que têm mais de 100 mil habitantes, estão na Bahia. É o que indica o Atlas da Violência 2018 sobre os municípios, com dados referentes a 2016, que foram divulgados nesta sexta-feira (15).

Eunápolis, no extremo sul do estado, é a cidade baiana com o segundo pior dado do pais. Segundo o Atlas, o município teve uma taxa de 124,3.  O terceiro município mais violento do país foi Simões Filho, a taxa foi 107,7 mortes violentas para cada cada grupo de 100 mil habitantes.  Além de Simões Filho, os municípios  Lauro de Freitas (99,2) e Camaçari (91,8) da Região Metropolitana também fazem parte do ranking.

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