Para esclarecer à população de Camaçari sobre a real situação das cinco unidades de atendimento emergencial do município (UPA Gleba A, UPA Pediátrica, UPA Arembepe, PA Dr. Artur Sampaio e PA Monte Gordo), a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), emitiu uma nota para informar sobre os esforços que tem feito para garantir os serviços de urgência e emergência.

Segundo a nota emitida nesta segunda-feira (27), mesmo com todas as unidades trabalhando com suas equipes completas, 24h por dia, está ocorrendo uma superlotação das unidades em virtude do bloqueio de leitos do Hospital Geral de Camaçari (HGC), que é de responsabilidade do Governo do Estado.

“Com o início da reforma do HGC, já conhecido por sua superlotação, foi interditado um grande número dos já poucos leitos existentes na unidade. Basta lembrar que, por falta de leitos, o HGC retém constantemente as macas das ambulâncias do SAMU, prejudicando também o serviço de resgate de emergência”, disse a Sesau.

De acordo com a Secretaria Municipal, antes do Governo do Estado interditar parte dos leitos do HGC, eram atendidos em média, nas cinco unidades de urgência e emergência de Camaçari, 600 pacientes por dia. Atualmente, estão sendo atendidos mais de 1.000 pacientes diariamente. A UPA da Gleba A, em dias de grande movimento, atendia 250 pessoas. Já hoje, devido a interdição de leitos do HGC, está atendendo em média 400 pessoas, número que chegou a 423 atendimentos no dia 13 de maio.

A nota ainda ressalta outro problema identificado e que prejudica o atendimento à população: pacientes que deveriam permanecer internados na UPA por até 24h, enquanto aguardam uma transferência para o HGC ou outro hospital estadual, estão há mais de 20 dias nas unidades. “A Sesau informa que, na busca de amenizar a situação provocada pelo HGC, tem feito altos investimentos em medicamentos nas UPAs e PAs, em alimentação, rouparia, lavanderia, exames laboratoriais e todos os demais insumos”, concluiu.

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