A vida do Vitória na Série A do Campeonato Brasileiro não está nada fácil, o clube acumulando alguns resultados negativos envolvendo três goleadas, nas suas ultimas partidas jogando fora de casa ( 4 a 1 contra o Bahia, 4 a O para o Atlético-PR, 4 a 0 diante do Grêmio). O zagueiro Aderllan confessa certo constrangimento após os resultados e destaca que o Vitória precisa correr contra o tempo para recuperar tudo o que foi perdido. Para o atleta, a receita é o trabalho intensivo nos treinos.

“É até um pouco engraçado, a gente sente, depois de um jogo desse eu não saio. Já não saio muito. Tive que sair para comprar alguma coisa, acho que foi carne. Cheguei no açougue, o cara falou: “E aí, irmão. Quatro gols de novo?”. Deixei a carne e fui embora. Não estava bem para falar, deixei lá e fui comprar em outro lugar. É ruim, é chato. A imagem da gente fica marcada. Difícil para nós jogadores. Ninguém quer perder de quatro, de três. Sentimos vergonha. Já sofri quatro do rival, cinco do Santos, também faço parte do elenco. Não estive nessa última goleada, mas também faço parte. Você nem quer olhar o telefone, nada. Se isola para tentar saber onde errou, o que aconteceu. A gente tem que trabalhar isso. Se a gente sente vergonha, imagina o torcedor. Me sinto na pele deles. Vamos trabalhar para corrigir isso e não sofrer goleadas, ganhar jogos, empatar fora, não sofrer gols”.

Aderllan esteve de fora contra o Grêmio por um desconforto muscular. Durante a semana, esteve sob os cuidados do departamento médico do clube, mas garante que está recuperado da lesão e demonstra vontade para jogar contra o Palmeiras.

“Estou fazendo tratamentos intensos. Desde a semana passada, estou trabalhando em dois períodos. Fiquei fora do jogo contra o Grêmio, mas fiquei tratando, até no domingo, de manhã e de tarde. Não tive folga praticamente. Para retornar nesse jogo de domingo. Treinei ontem, possivelmente vou treinar hoje. Tenho grandes chances de jogar. Depende do professor”.

O próximo compromisso do Leão será contra o Palmeiras, no Barradão, às 16 horas.

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