No domingo, quando perdeu para o Cruzeiro por 2 a 1, o Bahia chegou à meta do goleiro Fábio com 13 finalizações. A média do Tricolor foi, praticamente, de um chute a cada sete minutos. O time mineiro teve apenas duas finalizações a mais. A peculiaridade do time baiano ficou por conta do principal responsável pelas finalizações. Anderson Talisca arriscou seis vezes, o que tornou o meia responsável por 46% das finalizações da equipe.
Nesta terça-feira, Talisca comentou a concentração de finalizações em apenas uma pessoa. Para ele, a equipe precisa arriscar.
– Chutamos pouco no gol. A gente deixa a desejar nisso. A gente chega bastante pelo lado e chuta pouco no gol. A gente precisa melhorar isso, porque a gente vai pegar muitas equipes fechadas nesse Brasileiro – disse o jogador.
Além de Talisca, apenas outros cinco atletas chutaram para o gol de Fábio. Na segunda colocação do ranking ficaram Maxi Biancucchi e Rhayner, com duas finalizações cada. Já Pará, Lincoln e Rafinha finalizaram apenas uma vez.
A chance de o Bahia começar a mudar esses dados será no próximo domingo. O Tricolor vai enfrentar o Figueirense, às 18h30 (de Brasília), na Arena Barueri. Isso porque o time catarinense sofreu uma punição do Superior Tribunal de Justiça (STJD) por causa da briga de torcedores no ano passado e vai mandar a partida longe de Santa Catarina. (Globo Esporte)
