Após 25 anos de queda, a taxa de mortalidade infantil aumentou 9,2% na Bahia em 2016, comparado ao ano de 2015, segundo dados divulgados nesta semana pelo Ministério da Saúde.

Conforme o órgão, o estado teve 18 óbitos infantis a cada mil nascimentos em 2016. De acordo com o G1, a taxa ficou acima da média nacional, que foi de 14 mortes por cada mil nascimentos no mesmo ano.

A partir de 1990, a Bahia, assim como o restante do país, começou a apresentar queda no número de mortes de crianças. Em 1990, o estado registrava taxa de 66 mortes por cada mil nascimentos. Em 2015, a taxa já havia baixado para 16,4.

No país inteiro, houve aumento de 4,8% em 2016 com relação a 2015, quando 13,3 mortes (a cada mil) foram registradas.

O Ministério da Saúde credita a alta mortalidade ao vírus zika e às mudanças socioeconômicas.

Dados recentes do órgão também mostram que a vacinação em crianças, um importante fator para a redução da mortalidade, atingiu o menor nível em 16 anos.

Na Bahia, por exemplo, 63 cidades não chegaram a vacinar, no ano de 2017, nem metade das crianças que compõem o público-alvo da imunização contra a poliomelite (paralisia infantil), que pode lavar à morte. Por conta disso, o Ministério informou que a Bahia é o estado brasileiro com maior risco de retorno da doença.

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