O taxista, vitima de assalto na noite do último sábado (15), não reconheceu os militares que foram presos após troca de tiros com a polícia, como participantes do crime. A informação foi divulgada pela Polícia Militar, na tarde deste domingo (16).

O policial militar, Márcio Mota Rodrigues, do Batalhão Especializado em Policiamento Turístico e o bombeiro Lucas Goés Souza, do Grupamento de Bombeiros Militares, foram presos após trocarem tiros com policiais da 39ª Companhia Independente (CIPM). Eles também foram presos sob a suspeita de participarem do assalto ao taxista.

Um policial militar que estava na equipe que foi averiguara a situação foi baleado de raspão no queixo e no braço. Um terceiro projétil ficou alojado no colete balístico. O policial passa bem. O PM, o bombeiro foram presos em flagrantes por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e resistência à prisão.

Os dois ouvidos na Central de Flagrantes e encaminhados para o Centro de Custódia Provisória da PM em Lauro de Freitas, onde seguem à disposição da Justiça. Uma mulher que também estava com eles foi presa. Não há detalhes da situação dela.

Segundo a PM, os militares presos não disseram o motivo de reagirem à chegada dos policiais a tiros. Ainda conforme a corporação, o policial, o bombeiro e a mulher presos estavam em um apartamento que fica em um prédio indicado pelo taxista como o local para onde o suspeito do assalto contra ele fugiu. No imóvel, foram encontradas duas armas e uma pequena quantidade de maconha.

Até a publicação desta reportagem, o autor do assalto contra o taxista não havia sido identificado e preso.

A Polícia Militar informou que a corporação e o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia vão instaurar procedimentos administrativos para apurar a conduta dos militares, que podem resultar até na demissão do PM e do bombeiro. A Polícia Civil também vai investigar o caso.

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