A obra de saneamento integrado na Bacia do Rio Camaçari foi vistoriada por representantes do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal, na manhã de hoje (5). O objetivo, de acordo com a secretária de Infraestrutura do município, Joselene Cardim, era identificar os problemas existentes e encontrar alternativas para retomar os trabalhos. Os técnicos observaram diversos trechos da obra nos bairros da Nova Vitória, Gleba B, Jardim Brasília e Burissatuba.
Na avaliação do gerente de Projetos da Secretaria Nacional de Saneamento Básico, Cezar Scherer, “é preciso encontrar uma solução logo”. Uma reunião foi agendada para a tarde de hoje na Gerência de Governo da Caixa, em Salvador, com técnicos da Prefeitura, Ministério das Cidades e Caixa Econômica.
Segundo Waldemar Lott, representante da Caixa em Camaçari, nessa reunião devem ser apresentadas propostas para a continuação da obra. “Existe um entendimento que a obra deve seguir e ser concluída, no entanto, alternativas precisam ser apresentadas, isso acontecendo, vamos discutir”, afirmou.
“A ideia era trazer os representantes da Caixa e do Ministério das Cidades para juntos encontrarmos uma solução, o que não pode é a obra ficar parada”, ressaltou a secretária de Infraestrutura de Camaçari, Joselene Cardim, que disse ainda acreditar na distribuição de tarefas entre os órgãos, durante a reunião de hoje a tarde, para viabilizar o prosseguimento do projeto.
Entusiasmada com a vistoria, Cardim também afirmou que os técnicos da Caixa e do Ministério das Cidades demonstraram disposição em mudar o projeto da obra. “Eles concordam em alterar o projeto. Não é possível fazer tanta desapropriação, por exemplo. Eles têm vontade em ajudar”, destacou.
A secretária também lembrou que a Caixa não reconhece R$ 41 milhões investidos na obra, e explica o que supostamente pode ter acontecido. “Olha, são várias as possibilidades, desde má gestão, como a realização de projetos sem a devida comprovação a desvio de recursos, mas para ser confirmado é necessário que haja uma investigação”, finalizou.
Esta secretária é mais política do que técnica, pois ela como engenheira não pode fazer afirmações sem está suportadas em documentação comprobatória dos supostos desvios. Toda medição de obra federal é acompanhada e somente é aprovada o pagamento depois de crivo da Empresa fiscalizadora, a qual é escolhida via licitação pelo governo federal.Ou seja, se houve desvios a Empresa que recebeu para fiscalizar a obra tem que ser chamada a se pronunciar. Além de ouvir os argumentos da CEF e do ex-secretário de Habitação responsável pela obra. Agora ficar jogando para a platéia para agradar os políticos que a colocaram… Leia mais »