A psicóloga de Florianópolis (SC) Valentina Baldino escolheu o litoral de Camaçari como destino para sua primeira viagem com o namorado. No último sábado (27), no entanto, sua estadia no resort de luxo Vila Galé Marés, localizado em Guarajuba, parece ter se tornado traumatizante.

“Tem dois dias que eu não durmo, fico lembrando do rosto, das vozes, da raiva dessas pessoas envolvidas e me dá muita vontade de chorar”, conta, acusando outro hóspede de ter cometido agressões contra ela, seu namorado e mais um casal que os acompanhava.

Segundo a moça contou nas redes sociais e em depoimento para a polícia, ela estava na piscina por volta das 16h, conversando com outro casal que conheceram lá. Havia uma família supostamente alcoolizada no local e uma senhora teria se aproximado, dizendo frases desconexas, muito próxima ao rosto de Valentina.

Como todos estavam sem máscara, a psicóloga pediu que a mulher se afastasse. Esta retornou com o neto, que estaria jogando água em direção à denunciante e seu namorado, Augusto Amorim. Acusando-se de não gostam de crianças, a senhora teria chamado o filho para resolver a desavença.

“Eu levei dois socos no meu olho, tapas, empurrões, bebi muita água da piscina”, Valentina Baldino conta sobre as agressões sofridas. Seu namorado e o casal que os acompanhava também teriam sofrido violência. O grupo conta que o hotel não ofereceu nenhum suporte.

“Eu me pergunto onde que estava a segurança desse resort, que a diária é quase 2 mil reais”, a psicóloga afirma que, embora tenham pedido ajuda, ninguém veio socorrê-los. Relata ainda que, quando foi se hospedar, o Vila Galé Marés garantiu seguir os protocolos de saúde, mas foi uma grande aglomeração o que o casal encontrou no lugar.

Conforme apresentado em depoimento, ao qual o UOL teve acesso, o empresário de prenome Leonardo, acusado pelas agressões, defendeu-se dizendo que a briga generalizada começou porque o grupo agrediu sua cunhada. “Ele vai sim responder pelo crime de lesão corporal leve…leve pra quem?”, questiona Valentina, revoltada por uma prisão em flagrante não ter ocorrido.

Já o hotel, disse que os procedimentos cabíveis foram tomados imediatamente e que toda a assistência necessária será prestada aos envolvidos. Afirmaram também que não compactuam com nenhum tipo de agressão.

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Nas redes sociais oficiais da Vila Galé não houve posicionamento, mas internautas questionam o ocorrido nos comentários. “Que feio, vocês deixaram a situação piorar e não fizeram nada, (…) isso mostra que são coniventes”, uma mulher escreveu. “Tomara que paguem um SUPER processo aos agredidos!”, outra disse.

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