Michel Temer (MDB), que governou o Brasil após a queda de Dilma Rousseff (PT), desistiu de apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) oficialmente. O motivo seria a insatisfação das filhas do mdbista.

Cumprindo agenda em Londres, nesta quinta-feira (6), ele divulgou um comunicado nas redes sociais, mas não citou nomes.

“Esclareço que aplaudirei a candidatura que defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, mantiver as reformas já realizadas no meu governo e propuser ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país”, disse.

Como Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende revogar o teto de gastos e suspender trechos da reforma trabalhista, foi compreendido que o candidato sobre o qual Michel Temer falava era Bolsonaro (PL).

A possibilidade de uma nova aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT) desapareceu após a sigla manter o discurso de que Temer cometeu golpe ao assumir o cargo de Dilma em 2016.

Embora a sinalização ao bolsonarismo esteja presente na nota emitida hoje, ele teria evitado tornar isso explícito por conta da insatisfação das filhas em relação ao assunto, segundo conta o Correio Braziliense. Luciana Temer, por exemplo, adota posicionamentos progressistas publicamente.

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