Na manhã desta terça-feira (7), o governador Rui Costa (PT) utilizou as redes sociais para falar sobre um dos assuntos mais comentados durante a segunda-feira (6): a possível demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Rui começou e terminou a publicação utilizando a frase “TEMPO PERDIDO SÃO VIDAS PERDIDAS”. Durante o texto, ele destacou que passou a segunda-feira realizando “reuniões online com governadores do Nordeste, com prefeitos presidentes dos consórcios regionais de saúde e outras tantas até tarde da noite”.

O governador também assegurou que “todos [participantes da reunião estão] preocupados em evitar o colapso social e na saúde”, e que eles vão “trabalhar, buscar alternativas para comprar respiradores, insumos e lutar contra o inimigo comum que está matando”.

Veja o texto completo compartilhado por Rui:

“TEMPO PERDIDO SÃO VIDAS PERDIDAS
Ministro vai ser demitido; ministro fica. Ministro cai; tem novo ministro. Ministro fica. Assim se passou mais um dia com mídia e sociedade sendo pautadas. Conscientemente? Estrategicamente? Quanta perda de tempo! Mas não entrei nessa. Tive reuniões online com governadores do Nordeste, com prefeitos presidentes dos consórcios regionais de saúde e outras tantas até tarde da noite. Todos preocupados em evitar o colapso social e na saúde. Vamos trabalhar, buscar alternativas para comprar respiradores, insumos e lutar contra o inimigo comum que está matando. É guerra. Tempo perdido são vidas perdidas”.

Possível demissão de Mandetta

No início da tarde de ontem (6), foi ventilada a informação da possível demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. De acordo com o G1, Mandetta chegou a afirmar que ele e auxiliares já estavam “limpando as gavetas”.

Horas depois, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro e outros ministros no Palácio do Planalto, Mandetta afirmou, em entrevista coletiva, que permanece no cargo. Segundo ele, o encontro serviu para demonstrar que agora o governo ‘se reposiciona’ em relação ao enfrentamento a novo coronavírus.

O Blog do Camarotti, informou que Bolsonaro havia decidido demitir o ministro, mas voltou atrás depois da reação de ministros do governo, dos presidentes de Senado e Câmara e de parlamentares.

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