Segundo um relatório do site Deadspin dos Estados Unidos, um oficial de controle da USADA (agência americana de antidopagem) teria ido até a casa da tenista ex-número 1 do mundo, Serena Williams na Flórida, no dia 14 de junho, e voltado sem uma amostra. Williams alega perseguição. Em maio, antes de Roland Garros, ela já tinha se mostrado insatisfeita com o tema em suas redes sociais.

“E … assim o anti-doping está aqui …. de novo … segunda vez esta semana. Orgulho de ajudar a manter o esporte limpo. Mesmo com eles me testando no meu ranking atual de 454 no mundo. Duas vezes por semana…”, comentou na época.

Nesse caso de doping em sua casa, Williams teria se negado a fazer o teste e aproveitado a situação para reclamar. Ela alega ter sido testada em 2018 cinco vezes, enquanto a maioria dos outros atletas foram uma ou nenhuma vez. Serena fala em perseguição da USADA. Um porta-voz de Williams chegou a dar uma declaração para a Deadspin sobre o tema.

“Ao longo de seus 23 anos de carreira no tênis, Serena Williams nunca testou positivo para qualquer substância ilegal apesar de ter sido testada significativamente mais do que outros tenistas profissionais, incluindo homens e mulheres. Ela apoiou, respeitou e cumpriu os testes da USADA durante toda a sua carreira. Enquanto ela voluntariamente continua a se submeter ao teste, não há absolutamente nenhuma razão para este tipo de tratamento invasivo e direcionado”, disse.

Um dos motivos do polêmico teste ter se tornado público só agora tem a ver com um furo de Steve Simon, o chefe da WTA (associação feminina de tênis). Em uma conversa ao telefone no Aeroporto de São Francisco, ele teria deixado o fato vazar. Simon teria recebido uma mensagem de Serena, que estaria preocupada sobre um teste fora de hora.

De acordo com a USADA, o fato de Williams não ter dado uma amostra não faz disso um “teste perdido”, já que o procedimento foi feito fora dos padrões, sem o aviso prévio correto.

Não é a primeira vez…

Williams já tinha se envolvido em outro teste polêmico sobre o uso da prednisolona – um corticoide proibido – durante o Aberto da França de 2015. Mas, como Serena foi visivelmente afetada pela gripe durante o torneio, e a prednisolona pode ser usada como descongestionante, esse caso foi considerado resolvido com uma justificativa aceitável

 

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