Teolândia, município do baixo sul da Bahia, continua sendo um dos assuntos mais comentados do momento, em todo país. A repercussão da confusão e do vai e vem para cancelar a edição 2022 da Festa da Banana, que já acontece há 16 anos, deu visibilidade a diversos problemas que a cidade tenta superar.

Além de ainda estar em estado de emergência, Teolândia alegou que não tem como pagar o piso salarial aos professores devido a falta de capaz financeira.

Ao mesmo tempo que se repercutia decisões de cancelamento do evento, uma mensagem irônica postada pelo perfil da festa em uma rede social chamou a tenção: “Mais fácil o mundo acabar do que Gusttavo Lima não se apresentar na Festa da Banana. Cheguem cedo!”. A postagem foi excluída, mas os internautas já haviam feito os prints.

A Festa da Banana aconteceria de 4 a 13 de junho. Essa é a época do ano que a atenção se concentra na cidade que foi atingida pelas fortes chuvas do final do ano passado. Em dezembro, todo estado, se voltou para acolher o sul e extremo sul baiano, que se afogava nas enxurradas. 

O cantor Gusttavo Lima foi o pivô para a polêmica da Festa da Banana neste ano. O sertanejo tinha um contrato no valor de R$ 704 mil. Toda a festa seria bancada por cerca de R$2 milhões.

Após a primeira decisão do cancelado, a pedido do Ministério Público, na última sexta-feira (3), a manhã do último sábado (4) foi marcada por manifestações dos vendedores ambulantes que investiram alto em suas mercadorias. Foram registradas até cenas de derrubadas de árvores como forma de protesto, às véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Gusttavo Lima até chegou a ir para a cidade, mas foi visto indo embora durante a noite de domingo (5), quando aconteceria sua apresentação. Apesar disso, a organização manteve o Rei e Rainha do Galo.

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