Mais uma tragédia para a família de Andrei Peroba, a tia do jovem de 20 anos que teve um dos braços amputados após um acidente em um parque de diversões, em Salvador, foi atropelada por um carro enquanto a família do jovem realizava um protesto no início da tarde desta segunda-feira (19), no bairro de Cajazeiras.
O acidente foi por volta do meio dia. De acordo com os populares, o motorista de um carro, de cor preta, acelerou o veículo e avançou em direção ao grupo. A tia do jovem, Andressa Peroba, foi atingida e chegou a tentar se segurar no carro. Ela teve ferimentos leves no joelho.
Mesmo abalada pela agressão, a tia do jovem sentou no chão e desabafou sobre o que aconteceu com o sobrinho, afirmando que não iriam calar sua voz. Para a TV Bahia ela disse que “o carro passou por cima de mim, queria me matar, mas eu não vou calar minha boca. Eu quero justiça pelo meu sobrinho, eu não estou roubando, matando, só quero justiça pelo meu sobrinho”, afirmou.
O caso
O acidente que marcou para sempre a vida de Andrei Peroba, aconteceu no dia 16 de fevereiro. O jovem ficou ferido após um brinquedo despencar em um parque de diversões no Campo da Pronaica, no bairro Cajazeiras 10, em Salvador.
Andrei estava no parque com a irmã e com a prima. Ele tinha acabado de chegar do trabalho. O acidente aconteceu quando o grupo estava em um brinquedo estilo pêndulo. Informações iniciais são de que o equipamento apresentou a falha mecânica, despencou e atingiu o chão.
Por causa do fato, o jovem teve o braço imprensado no brinquedo e, segundo testemunhas que estavam no local, teve muito sangramento enquanto recebia atendimento. Andrei foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE) em estado grave. Passou por cirurgia e segue internado na unidade de saúde, onde está entubado.
As meninas que acompanhavam Andrei também tiveram ferimentos leves. A adolescente recebeu atendimento no Hospital Eládio Lasserre, em Cajazeiras, e foi liberada em seguida.
Bem feito, o que os motoristas tem a ver com isso? Quer atrapalhar a vida de quem tem o que fazer. Vá protestar na delegacia ou na porta do parque