O arquiteto Eguimar Marins, de 45 anos, convive com a dor da perda da mãe, Dona Vera, desde setembro do ano passado. Mas tem no futebol um motivo para lembrar dos momentos felizes ao lado de quem lhe ensinou a torcer pelo Flamengo. Filho de rubro-negros fanáticos. Ao perder a mãe, que pediu para ser cremada, ele teve uma ideia: levar um pouquinho das cinzas para os jogos do Flamengo.

“Ela tinha um dinheiro na poupança e sempre nos pedia (para ser cremada). As minhas irmãs abriram mão das cinzas, falaram: ‘Faz o que achar melhor’. Ela me levava ao Maracanã desde pequeno, sempre íamos juntos, mas nos seus últimos meses não pude levá-la porque ficou muito debilitada. Depois disso, não tinha como sair de casa para o estádio sem lembrar dela. Por isso decidi em toda partida levar um pouquinho dela “, explicou Eguimar, emocionado.

Se o Flamengo for campeão, Eguimar prometeu ir ao Mundial de Clubes em dezembro em Doha, no Catar. E junto com as cinzas de Dona Vera.

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