Na última sexta-feira (19), onze trabalhadores foram resgatados de condições de trabalho análogas à escravidão na fazenda Ouro Preto, localizada em Ituaçu, no sudoeste da Bahia. As vítimas foram detectadas por auditorias fiscais quando trabalhavam sem registro em carteira de trabalho e viviam em alojamentos precárias, expostos a riscos de acidentes e doenças devido à falta de equipamentos de proteção.

Conforme informações, durante as inspeções, a fiscalização constatou que alguns trabalhadores estavam usando sandálias, em vez de botas e luvas de proteção. Os funcionários retornaram ao município de Caetanos, com o empregador assumindo as despesas de transporte e rescisão dos contratos.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) está em negociação para impedir o emprego de métodos análogas à escravidão, além de discutir uma compensação por danos morais causados à sociedade. Os trabalhadores resgatados, juntamente com outros quatro trabalhadores que deixaram o local antes da chegada dos fiscais, receberam suas rescisórias e foram conduzidos para suas residências. Eles receberão um seguro-desemprego especial, com o suporte da prefeitura do município da região e do Centro de Referência em Assistência Social.

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