Parece que foi ontem que a imprensa anunciava a morte de 200 mil brasileiros pela Covid-19. Há menos de três meses atrás, esse era o número que assombrava o país. Nesta quarta-feira (24), o susto se tornou a contagem de mais de 300 mil vidas sugadas para o vírus, ou seja, 100 mil lutas perdidas para a doença em menos de 90 dias, colapsando desde 7 de janeiro.

Infelizmente, a tragédia sanitária parece estar longe de terminar. Os especialistas e autoridades de saúde, projetam que o Brasil perca até 600 mil pessoas. A cardiologista Ludhmila Hajjar, em entrevista para Andréia Sadi, na semana passada, alertou o país que o caos seria ainda maior, consequência das ações de prevenção contra Covid-19 que foram tomadas tarde demais, além do negacionismo do Governo Federal, na figura do presidente Jair Bolsonaro.

A Fundação Oswaldo Cruz, a FioCruz, também fez alertas constantes. O instituto estimou que o Brasil viveria a maior e pior crise sanitária da história do país.

O território atingiu mais de 3 mil mortes ontem (23) e hoje mais 2,2 mil. Nos registros, 12.227.197 de brasileiros já testaram positivo para Covid-19, em todo país, desde o início da pandemia, desses, 301.087 não sobreviveram a doença. Os recuperados da Covid giram em torno de 11.926.000.

Os dados são do consórcio de imprensa brasileira, apurados nas secretarias estaduais de Saúde. Os dados são sujeitos a alterações.

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