No próximo dia 5 de setembro a tragédia em Mar Grande, que deixou 19 mortos em 2017, pode ter um desdobramento. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), o juiz criminal da Comarca Tribunal de Justiça em Itaparica deve ouvir testemunhas finais de defesa do processo criminal relativo ao acidente com a embarcação Cavalo Marinho I. As informações são do jornal A Tarde.

O processo foi remetido ao MP-BA, que denunciou pelas mortes no naufrágio, em agosto de 2018, Lívio Garcia Galvão Júnior, proprietário da empresa CL Transporte Marítimo, e o comandante da Cavalo Marinho I, Osvaldo Coelho Barreto. A promotoria pediu a condenação de ambos por homicídio culposo e lesão corporal culposa.

De acordo com a assessoria de imprensa da Marinha na Bahia, acaba de ser concluída a fase de alegações finais do processo.

Tragédia

A tragédia completa no próximo sábado (24) dois anos. Na época, a lancha Cavalo Marinho I virou por volta das 6h30, cerca de 10 minutos após deixar o Terminal Marítimo de Mar Grande, na Ilha de Itaparica.

A embarcação tinha como destino Salvador e estava a aproximadamente 200 metros da costa quando o acidente aconteceu. A viagem dura cerca de 45 minutos.

No total, 120 pessoas viajavam na lancha. Quatro delas eram tripulantes, incluindo o comandante da embarcação. Setenta e quatro pessoas ficaram feridas. Duas delas com gravidade.

Entre os 19 mortos 13 eram mulheres, 3 homens e 3 crianças.

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