Nas primeiras horas desta segunda-feira (1°), três pessoas foram presas durante a operação ‘Ragnarok’, da Polícia Civil da Bahia. A ação foi contra a empresa que vendeu e não entregou respiradores ao Consórcio do Nordeste.

Além das detenções, a operação também  cumpre outros 15 mandados de busca e apreensão nas seguintes localidades: Salvador, Brasília, São Paulo e no Rio de Janeiro

De acordo com informações preliminares da polícia, as pessoas detidas foram encontrados em Brasília e no Rio de Janeiro. A polícia destaca ainda que o grupo alvo é especializado em estelionato, por meio de fraude na venda de equipamentos hospitalares. As investigações apontam que a empresa recebeu cerca de R$ 48 milhões por um conjunto de respiradores que não foram entregues, assim como o recurso pago também não foi devolvido.

A descoberta do grupo aconteceu depois da formalização de uma denúncia do Consórcio Nordeste, que tentou adquirir os respiradores para serem destinados ao combate do novo coronavírus (Covid-19).

Ademais, as investigações mostram que a empresa tentou negociar de forma fraudulenta com vários outros setores brasileiros, a exemplo dos Hospitais de Campanha e de Base do Exército (ambos situados em Brasília).

A operação é coordenada pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), através da Superintendência de Inteligência e conta com a participação da Polícia Civil da Bahia, por meio da Coordenação de Crimes Econômicos e Contra Administração Pública, da Polícia Civil de SP, do Distrito Federal e do Ministério Público da Bahia.

A polícia detalhou que mais de 100 contas bancárias vinculadas ao grupo foram bloqueadas pela Justiça.

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