Uma espanhola, que tem descendência brasileira, foi vítima de um estupro coletivo no interior da Índia, na última sexta-feira (1º). A vítima, que não teve identidade revelada, estava com o marido quando decidiu acampar no distrito de Dumka, localizado na zona rural do país, quando aconteceu o crime.

As informações foram divulgadas pelo jornal The Times of India, após uma entrevista com o policial que atendeu o caso. Segundo a agente Pitamber Singh Kherwarla, a mulher conseguiu logo em seguida ligar para a corporação, denunciando ter sido abusada sexualmente por vários homens.

Em seguida, ela foi levada para um hospital de Dumka, no entanto, não há maiores informações sobre o seu estado de saúde. A polícia indiana neste sábado (2) prendeu 3 suspeitos envolvidos no crime, mas ainda buscam o restante que participou do estupro coletivo contra a turista.

A embaixada do Brasil na Índia se posicionou em nota, ressaltando que está participando da atuação e que disponibiliza a sua equipe para auxiliar no acolhimento da vítima. “A embaixada seguirá à disposição para prestar toda a assistência cabível e acompanhar todos os desdobramentos do caso, em estreita coordenação com as autoridades espanholas e indianas“, afirmou.

Os casos de estupro na Índia alcançam níveis assustadores para a comunidade internacional. Somente em 2022, foram registrados no país uma média de 90 crimes do tipo cometidos diariamente, segundo o Escritório Nacional de Registros Criminais. A maioria destes ataques, no entanto, não são denunciados.

A quantia doada pela família do jogador Neymar para que a pena de Daniel Alves, condenado por estupro na Espanha, fosse diminuída acabou virando alvo de investigações feita pelo Ministério Público do país.

Com o nome de “Operação Viscalía”, o órgão quer que a medida jurídica de favorecimento ao atleta seja anulada. Neymar, com o objetivo de ajudar o amigo, utilizou do mecanismo de “atenuante de reparação de dano” enviando 150 mil euros (mais de R$800 mil na conversão) à defesa, como forma de indenizar antecipadamente a vítima e, consequentemente, diminuir o tempo de prisão do baiano.

De acordo com o jornal espanhol El Mundo, os promotores do MP querem que este valor não seja considerado e que seja devolvido, fazendo com que o jogador preso passe a cumprir de forma integral a pena que lhe foi destinada. No entanto, os advogados que defendem Daniel Alves reiteram que o atenuante utilizado por Neymar é legal e que esta quantia deve ser entregue à vítima, que até agora não aceitou.

O jogador foi condenado a 4 anos em regime fechado no último dia 22 de fevereiro, por ter sido autor de um estupro contra uma mulher em Barcelona, no final do ano de 2022.

 

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