Nesta quinta-feira (24), a guerra travada pela Rússia contra Ucrânia completa um mês. Desde a madrugada do dia 24 de fevereiro pessoas de diversas parte do mundo, inclusive do Brasil, que vivem no território ucraniano se deparam com momentos de desesperos para tentar deixar o país.
Como consequência da guerra, a economia mundial foi afetada. A Rússia é um dos três países do mundo que mais produzem e exportam petróleo do mundo. A disparada no combustível e no gás de cozinha se tornou realidade para os brasileiros dias depois do conflito armado.
Outro efeito da guerra é o aumento do típico pãozinho que serve bem com café na mesa brasileira. A unidade do pão está sendo vendida ente R$0,50 e R$0,80 a unidade em muitas padarias baianas. Em Camaçari a média do pão é de R$0,55 a unidade. A comida pode ficar ainda mais cara após a Ucrânia revelar que as tropas russas bombardearam lavouras de grãos. A guerra aumentou o risco de uma crise global de alimentos.
O Brasil é dependente da importação de fertilizantes para a agricultura, a maioria era comprado na Rússia. O Brasil chegou a importar, em 2021, US$ 3,3 bilhões de toneladas de fertilizantes químicos da Rússia. A falta do produto pode afetar a safra e deixar os alimentos em alta e faltar na mesa dos mais pobres. Vale reforçar que o agronegócio brasileiro é responsável por uma grande parcela do PIB do país.
A Rússia compra apenas 0,6% do Brasil, a grande parte é carnes. As empresas de frigoríficos estão preocupadas com os possíveis impactos.
Em 14 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro visitou o país para ajustar as negociações, mas não foi um bom momento, o país vivia um clima imenso de tensão e a visita foi vista como uma fracasso.
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia coloca o mundo em alerta, desde a disputa pela recuperação de território, em 2014. O presidente russo, Vladimir Putin, pretende ir até o fim com seu objetivo, eliminar qualquer influência nazista do território vizinho.