Após ser exonerado nesta terça-feira (13), uma semana após assumir o cargo, o secretário de Imprensa da Presidência da República, Paulo Fona, divulgou uma nota na qual afirmou que sua saída aconteceu por decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A Secretaria de Comunicação Social (Secom) ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Na nota, divulgada ontem à noite, Fona afirmou ter sido pego “de surpresa”, acrescentando que “esperava maior profissionalismo”, o que ele afirma não ter encontrado.

A pasta, vinculada à Secom, é responsável por tarefas como divulgar a agenda de compromissos do presidente da República; atender aos jornalistas que cobrem diariamente o Palácio do Planalto; e organizar a participação da imprensa em eventos públicos com a presença do presidente.

Antes de Paulo Fona, o secretário de Imprensa da Presidência era Fernando Diniz, que, segundo o site do jornal O Globo, pediu demissão menos de um mês após ter assumido o cargo.

“Em todos os governos que passei de diferentes partidos – MDB, PSDB e PSB – sempre trabalhei com o objetivo de tornar a Comunicação mais ágil, eficiente e transparente e leal às propostas da gestão. Foi assim que aprendi a trabalhar ao longo de quase quatro décadas, nos principais veículos de comunicação do país e nas secretarias de Comunicação do Distrito Federal, por duas vezes, e do Rio Grande do Sul”, diz a nota de Fona.

O ex-secretário finaliza agradecendo aos jornalistas que lhe acolheram “de maneira calorosa e esperançosa de que o relacionamento mudaria”.

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