Na tarde desta terça-feira (28) o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), destacou que a capital baiana já possui mais de 1.270 vagas de acolhimento para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Nessas unidades, que foram criadas após o surgimento da crise sanitária provocada pelo novo coronavírus (Covid-19), o gestor soteropolitano ressaltou que as pessoas pasam por acompanhamento psicossocial para auxiliar na reinserção desses cidadãos na sociedade.

“Essas pessoas vão ter um tratamento muito digno. Elas vão ter, primeiro o acolhimento psicossocial, o acompanhamento à sua condição de saúde, vão ter três refeições por dia, acesso ao material de higiene e, é claro, vão poder dormir aqui, com todo o conforto e segurança”, pontuou Neto.

Reprodução / Redes Sociais

Durante um vídeo, publicado nas redes sociais, o alcaide ainda frisa que as unidades, espalhadas em alguns bairros da cidade, a exemplo de Pirajá, deverão permanecer, mesmo após a pandemia.

“Essa é uma preocupação da Prefeitura, não só durante a pandemia, porque unidades como essa vão ficar depois em nossa cidade para que o tratamento às pessoas em situação de rua seja permanente, em Salvador”, garantiu o prefeito.

Dados

De acordo com uma matéria divulgada pela Agência Brasil, em 2017, baseada em informações do projeto Axé, do Ministério Público do Estado da Bahia (MPE-BA), naquele ano, mais de 14 mil pessoas viviam nas ruas de Salvador, expostas a todo tipo de violência e sem a garantia de direitos básicos. Se somadas às que tiram seu sustento das ruas, como lavadores de carro, prostitutas e flanelinhas, o número chegava ao total de 20 mil pessoas.

A reportagem ainda frisa que a Bahia não possui um número oficial de quantas pessoas vivem nas ruas e os levantamentos ficam por conta de grupos e projetos que pesquisam por conta própria.

Presentemente, está disponível no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, um comparativo entre os anos de 1991, 2000 e 2010, no que diz respeito ao índice de vulnerabilidade social em Salvador, correspondentes aqueles anos.

No critério de condições de moradia, que avaliou a porcentagem da população levando em consideração os domicílios com banheiro e água encanada, o resultado foi o seguinte: 1991 (82,90%), 2000 (90,34%) e 2010 (95,09%).

Veja mais informações abaixo:

Reprodução / Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
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