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A diretoria da faculdade planeja levar os alunos do Campus localizado no São João do Cabrito, para o Campus do Comércio, também na Cidade Baixa.
Estudantes do Centro Universitário Jorge Amado, (Unijorge) – Campus Plataforma programam uma manifestação pública para a noite desta segunda-feira (1), reivindicando a permanência da unidade da instituição no bairro.
Segundo o estudante do curso de Ciências Sociais, Anderson Nogueira, a diretoria da faculdade planeja levar os alunos do Campus localizado no São João do Cabrito, para o Campus do Comércio, também na Cidade Baixa.
Segundo o universitário, nenhum dos estudantes aceita a transferência, pois, segundo ele, o maior motivador para os alunos do subúrbio, é justamente a localização do prédio. “O que impulsionou a nossa matrícula, além da grande vontade de estudar, é a facilidade no deslocamento, inclusive era o que a própria faculdade pregava”, disse.
Segundo um estudante que pediu para não ser identificado, a instituição alega que a falta de segurança seria o motivo para o encerramento das atividades da faculdade em Plataforma, porém, ainda segundo ele, essa informação não confere e a verdadeira razão seria a redução de custos. “No Comércio tem poucos alunos, as salas do nosso Campus estão lotadas”, afirma.
Os estudantes afirmam ainda que a instituição estaria oferecendo redução de quase 50% no valor da matrícula para tentar convencer os alunos. “Eu pago R$518,82, com a redução passaria a pagar R$250”, declara.
Os estudantes dizem que a instituição estaria pedindo sigilo dos alunos para que a situação não vá a público – por outro lado, os universitários declaram que promoverão um ato, a partir das 17h, para chamar a atenção da sociedade e essa decisão seja barrada.
Para eles, o que está acontecendo é resultado de um comportamento preconceituoso, pois desde sua implantação, nunca se soube de um ato de vandalismo e nem mesmo de violência nas dependências internas do prédio, enquanto o Campus central, (Paralela), recentemente sofreu um assalto com tiroteio.
A faculdade garante transporte particular para a locomoção dos alunos – enquanto aos que se recusarem a assistir as aulas no bairro do comércio, poderão dar continuidade ao curso no sistema EAD (Ensino a Distância) – com o direito a um notebook..
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