Em 24 horas, pelo menos quatro universidades públicas registraram mensagens de cunho racistas e homofóbicos no País.

Ataques foram registrados na Universidade de São Paulo (USP), na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na Universidade de Brasília (UnB) e na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Na madrugada de quarta-feira (17), o bloco A do Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (Crusp) foi vandalizado com pichações de suásticas, símbolo do nazismo, feitas em portas de cinco apartamentos.

No mesmo dia, a porta de um banheiro da UFU foi pichada com a mensagem “Pretaiada vai voltar para a senzala”. No local ocorria o Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros.

Os ataques na ocorreram no último dia do congresso que reuniu em torno de 4 mil pesquisadores, incluindo, convidados estrangeiros de países como Argentina, Angola e Portugal. A pichação foi feita em um dos banheiros do bloco 3Q, no campus Santa Mônica, em Uberlândia (MG).

Entre terça-feira (16) e quarta-feira (17), banheiros da Faculdade de Direito da UFJF apareceram desenhos da suástica acompanhados de mensagens como “Morte aos gays” e “morte a todos LGBT”.

A instituição também divulgou na quarta-feira nota de repúdio na qual informa que “não aceitará qualquer forma de discriminação ou de violência”.

Um banheiro da Universidade de Brasília (UnB) amanheceu na quinta-feira (18) com dizeres que fazem referência ao “Massacre de Columbine”, tragédia escolar americana que ocorreu em 20 de abril de 1999, na Columbine High School, no Colorado, Estados Unidos. As informações são do Exame.

Dois alunos armados entraram na instituição, mataram 12 alunos e um professor, feriram outras 21 pessoas e se mataram. No banheiro da universidade apareceu a frase: “Se Bolsonaro for eleito, é Columbine na UnB”.

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