Os cientistas estão cada vez mais empenhados em desvendar algum tratamento que consiga combater, ou mesmo, prevenir a infecção pelo novo coronavírus (Covid-19). A experiência divulgada mais recentemente vem da China. De acordo com alguns profissionais do país, envolvidos na pesquisa, a resposta pode estar nos anticorpos (glicoproteínas, também chamadas de imunoglobulinas, que possuem como principal função garantir a defesa do organismo).
Os profissionais isolaram vários anticorpos que, segundo eles, são “extremamente eficientes”. A prática visa testar a força dessas glicoproteínas, como respondem quando entram em contato com o novo coronavírus, antes que ele se instale nas células saudáveis, o que gera a contaminação.
Até o momento, ainda não existe tratamento eficaz para a Covid-19, que já contaminou mais de 850 mil pessoas e provocou a morte de outras 42 mil, em todo o mundo.
Zhang Linqi, da Universidade Tsinghua, de Pequim, um dos cientistas que participam da pesquisa, destacou que um remédio feito com anticorpos poderia ser usado de forma mais eficaz do que as abordagens atuais, incluindo o que ele chamou de tratamentos “limítrofes”, como o plasma.
Sendo importante ressaltar que os anticorpos não são uma vacina, mas existe a possibilidade de aplicá-los em pessoas do grupo de risco, caso essa seja a resposta para evitar o contágio pela Covid-19.
A próxima etapa da pesquisa serão os testes em animais.
Vacina
No caso das vacinas, elas são usadas como uma forma de proteção que estimula o organismo a produzir anticorpos contra determinada doença.
Em razão dessa característica, a vacina atua como uma forma de imunização ativa. Elas são produzidas a partir de antígenos inativados ou atenuados, que, ao serem colocados no corpo, estimulam a produção de anticorpos e células de memória presentes no sistema imunológico.