A farmacêutica Pfizer também se recusou a vender suas respectivas vacinas contra o novo coronavírus (Covid-19) para empresas brasileiras. No entanto, ela não foi a única. Anteriormente, a AstraZeneca já havia negado a possibilidade de comercializar, por enquanto, as doses de seu imunizante.
Vale lembrar que a compra por parte da iniciativa privada já foi autorizada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A Pfizer, como já tinha dito em outra ocasião, apenas negocia as vacinas com a gestão dos países.
Na recente nota divulgada pela empresa, foi reiterada essa informação. A farmacêutica também destacouacreditar que a vacina “é um bem que deve ser oferecido à população em geral”.
“Estamos comprometidos a trabalhar em colaboração com os governos em todo o mundo para que a vacina seja uma opção na luta contra a pandemia, como parte dos programas nacionais de imunização”, diz a empresa em outro trecho do comunicado.
Ainda segundo a Pfizer, está em curso negociações com a administração brasileira para o fornecimento do imunizante contra a Covid-19 ao Brasil.
Outras informações
Na terça-feira, 26 de janeiro, Bolsonaro salientou que o Governo Federal autorizou a compra de 33 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca por empresas privadas brasileiras, com a justificativa da garantia da continuação do funcionamento da economia do país.
O acordo também garantiria que a metade dos imunizantes sejam doados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Entretanto, a farmacêutica responsável pela produção da vacina, a AstraZeneca, assegurou que não tem disponibilidade, por enquanto, para vender doses ao setor privado.
“No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility [da OMS], não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado”, comunicou.
Não vacinar a população é crime contra a vida.
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