O lote de vacinas da Janssen (Johnson & Johnson) que deve chegar ao Brasil na próxima semana, com 3 milhões de doses de imunizantes contra Covid-19, vem com prazo de validade apertado. Segundo confirmado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o material pode ser utilizado até 27 de junho.

Desta maneira, o país terá de 10 a 14 dias para receber, distribuir e aplicar as doses encaminhadas pela companhia farmacêutica, o que pode dificultar a logística de distribuição. O titular da pasta de Saúde do governo federal comentou o assunto na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, nesta terça-feira (8).

“É um prazo mais curto, e isso foi pactuado com Conass e Conasems. Entendemos que temos que fazer uma estratégia para aplicar essas 3 milhões de doses em um prazo muito rápido para não correr o risco de vencer vacinas”, destacou. Queiroga não informou a data de chegada dos imunizantes, mas disse que tudo depende da liberação da da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos que equivale à Anvisa.

“Quando o FDA der o posicionamento, aí a vacina pode vir. Se tardar o posicionamento do FDA, essas 3 milhões de doses podem não ser mais úteis para nós, por causa da exiguidade de prazo”, declarou.

O imunizante desenvolvido pela Janssen tem como base a tecnologia de vetor viral não replicante, contando com eficácia de 66%, segundo testes clínicos. Até então, esta é a única vacina disponível que prevê imunização completa com apenas uma dose.

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