A polêmica do jogo entre Vitória e Cruzeiro, ocorrido na última segunda-feira (19), ainda prossegue e ganha reforços com a divulgação do áudio da cabine do Árbitro de Vídeo (VAR).

As informações foram reveladas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta terça (20). O foco das discussões foi o gol feito pelo time mineiro que resultou em um empate de 2 a 2 e que causou revolta na equipe rubro-negra, que alegou um toque de mão.

O árbitro de vídeo diz que houve uma possível mão de Matheus Henrique, o que seria irregular e poderia anular o gol, mas o tal impedimento passa e não há decisões maiores sobre o caso. Daniel Nobre Bins, que estava no VAR, preferiu não chamar o árbitro em campo para que o momento fosse revisado e o gol foi validado.

“Mão de referência não é pênalti, não é falta”, disse o árbitro Marcelo de Lima Henrique, aos gritos.

Além disso, haveria uma suposta falta feita por Juan Dinenno, autor da ação que causou empate, por ter empurrado Leo Naldi, mas nada ocorreu. “Vou voltar apenas em uma possível mão do Matheusinho no início da jogada. O braço (do Dinenno) é um braço de referência que não impacta. Pode ter tido uma mão do Matheusinho no início. Checado, tudo ok. Não tem nada que defina. Parece que pega na área permitida”, disse Bins.

O Vitória tinha conseguido abrir 2 gols de vantagem, mas viu um de seus jogadores – Neris – sendo expulso ainda no primeiro tempo e tudo começou a desandar desde então. Vários comentaristas de futebol no país, após a partida, ressaltaram que os lances foram prejudiciais para o Leão da Barra e, consequentemente, uma falha da arbitragem.

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